Filosofia Científica do Positivismo

Filosofia Científica do Positivismo

LER É SABER – Todo homem é dotado da faculdade de exprimir intencionalmente sua vida interior. Segundo Aristoteles, essa capacidade é resultado da condição de sermos ‘zoón politikón’ (animal social). Jamais foi encontrado qualquer tipo de acampamento humano que fosse privado dessa faculdade elementar.

Se considerarmos que o espírito humano atravessa três estados teórico e distintos, perceberemos que são três os métodos de busca do conhecimento:

Positivo;

Teologia;

Metafísica.

metafisica-da-terra__ O Positivismo foi Augusto Comte quem idealizou essa concepção filosófica, tratando do interior, o espírito humano, e ao mesmo tempo desenvolveu outro campo da ciência que busca desvendar o comportamento humano, a sociologia. Tendendo a afirmar que essa dispensa toda influência de caráter sobrenatural. Mas será que um campo da ciência, mesmo aquele que se debruça na descoberta do comportamento humano, seria capaz de se superar as leis da natureza? Isso seria afirmar que já conhecemos todos os pormenores do  cérebro e do nosso DNA.

A Coca-cola pode guardar segredo da sua fórmula por décadas, mas DEUS, o Criador do ácido desoxirribonucléico que é onde se encontra toda informação genética da vida (DNA), deveria ou tem obrigações de expor sua receita?  Eu não acho!

Para que se possa exprimir o que trará o bem coletivo dar-se a necessidade de conhecer os outros dois  métodos:

__A Teologia (gr. theós  = deus; e légein =  discurso, dissertar’) é anterior ao cristianismo. Em Platão, por exemplo, esse termo tem puro sentido etnológico; como o de abordar o problema da divindade. Já em Aristóteles faz parte da filosofia que trata das causas necessárias, eternas e imutáveis.

__A Metafísica (meta ta physica ‘depois da física’) é um ramo da filosofia que trata dos princípios e fundamentos últimos da realidade. É uma palavra criada por Andronico de Rhodes, colecionador dos escritos de Aristóteles no ano 70 a.C. Metafísica se divide em dois ramos: Ontologia, que faz o estudo sistemático e racional dos últimos fundamentos do ser; e Cosmologia, que tem por finalidade proporcionar  uma visão racional e compreensiva do universo. No Ocidente a metafísica teve seu início e seu ponto de partida com essa indagação: “existe alguma coisa de permanente por trás das mudanças continuas, dos fenômenos cambiantes da natureza, ou existe apenas esse devenir, esse passar de todas coisas?” A metafísica, assim como a filosofia e a religião, busca satisfazer a um desejo de certeza total na busca do “UM” da unidade.

PARA A MAIORIA DOS FILÓSOFOS HAVIA ALGUMA COISA DE FUNDAMENTAL DANDO ORIGEM E SENDO O SUPORTE DE TODOS OS FENOMENOS DE TRANSFORMAÇÃO DA NATUREZA.

A essa “coisa” é que acertadamente anunciamos como sendo o DEUS que arquitetou o cosmo, sua humanidade e tudo que existe nele: “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite.

Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo. Nos céus ele armou uma tenda para o sol, que é como um noivo que sai de seu aposento, e se lança em sua carreira com a alegria de um herói. Sai de uma extremidade dos céus e faz o seu trajeto até a outra; nada escapa ao seu calor. A lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma. Os testemunhos do Senhor são dignos de confiança, e tornam sábios os inexperientes” – Salmos 19:1-7.


Pastor, Agnaldo Santana

Dia 01 de Janeiro de 2017