“..Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, deixem-me explicar-lhes isto! Ouçam com atenção” – Atos 2:14.

O nome ‘cristão’ fora empregado pela primeira vez na história da humanidade em Antioquia (atual  Antakya, na Turquia), centro religioso do II século, dividido por dois grupos em contraposição, um por optar em escolher certas verdades da fé a eles favoráveis, e o outro de rejeitar o que consideravam heresia (isso quer dizer ‘escolha nova).

Enquanto a comunidade dos apóstolos brotados da terra de Yerushalayim adotou o termo ‘messiânicos’, surgiu imediatamente outro grupo, erguido no centro do poder político romano que levantava teor ao ‘catolicismo’. Registros históricos apontam que o maior responsável por esta palavra ‘católico’ foi o bispo Inácio, da cidade de Antioquia (68 -107 d.C.).  “alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada” – 1 Timóteo 4:1,2.

Durante a patrística (filosofia cristã formulada pelos padres da Igreja nos primeiros cinco séculos de nossa era, buscando combater a descrença e o paganismo por meio de uma apologética da nova religião), ainda no século II; Justino, Irineu de Lyon, Tertuliano e Cipriano de Cartago, aplicaram sentido definido a palavra ‘católico’ como “universal”, que recorrendo ao grego é katholikós= ‘geral’, ‘universal’ ou seja; kata, ‘acerca de’, ‘relativo a’, e halos, ‘todo’, ‘inteiro’. Os dois grupos que passavam a formar uma ‘igreja’, e uma Comunidade Messiânica tratavam do mesmo assunto o Jesus filho de José do original, Yoshua bem Josph.

Essa unidade, forçosa e erigida desde 70 d.C. perdurou desde quando Roma queimou Jerusalém até a Reforma (1545-1563), momento esse em que a unidade foi fatiada, tendo o primeiro corte o nome de protestante. No entanto, ‘Católico’ não é sinônimo de ‘cristão’. A identificação dos dois termos é uma incongruência que caiu de uso em princípios do século XVI, quando ocorreu a ruptura da unidade católica, época em que muitas ‘igrejas’ separaram-se da doutrina dominada por Roma, porém, não foi separado o termo ‘cristão’. Justificativa plausível, dos judeus refutarem tudo e permanecerem no primeiro grupo, o da “Comunidade Messiânica”, formada pelas testemunhas oculares do Messias.

“Eles se reuniram com a Congregação local durante um ano e ensinaram a um número considerável de pessoas. Foi também em Antioquia que os talmidim (apóstolos) foram chamados “messiânicos” pela primeira vez ” – Atos 11:26 (BJC).

01 Janeiro de 2017

Pr. Agnaldo Santana